Alessandra Affortunati Martins

Olá,
meu nome é Alessandra.
Sou psicanalista e tenho um longo percurso clínico e acadêmico que reúne quatro eixos de interesses: PSICANÁLISE, especialmente estudos em torno de Freud e Lacan, FILOSOFIA, sobretudo a obra de Walter Benjamin, FILOSOFIA DA ARTE (ESTÉTICA), mais detidamente voltada para a reflexão acerca das Artes Visuais, e FEMINISMO em seus diferentes tensionamentos e convergências em relação à Psicanálise.
Novidades do Mês de Fevereiro
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GT de Filosofia e Psicanálise - ANPOF
Estética da vulva: uma leitura psicanalítica

Coordenação
José Luiz Cordeiro Dias Tavares
"Das Unheimliche" foi escrito por Freud em 1919 . Trata-se de um ensaio que aborda o sentimento de estranheza, tendo como base o conto “O Homem da Areia”, do autor alemão E. T. A. Hoffmann. Para Freud, o tema do “estranho” relaciona-se com o que é assustador, provocando medo e horror. Além disso, há que se considerar a presença de um núcleo de sensibilidade que permite distinguir como “estranhas” determinadas coisas que estão dentro do campo do que é amedrontador. Com este texto, Freud busca explorar que núcleo é esse que talvez permita distinguir um “inquietante” no interior do que é angustiante. Um pouco antes da publicação do texto freudiano, em 1914, nasce na Bélgica Julio Cortázar. Filho de pais argentinos, aos 3 anos de idade mudou para a Argentina e, por questões políticas, exilou-se na França no início dos anos 50. Sua obra é marcada por temas existenciais e políticos, não raramente atravessados por um nonsense envolvendo estruturas espaço-tempo em narrativas inusitadas à margem das leis aristotélicas e da mente racional como ele mesmo considerava. Suas obras provocam no leitor um sentimento de estranhamento aliado ao terror e ao temor. É com esta perspectiva que propomos esta atividade acerca do estranho familiar em Sigmund Freud e Julio Cortázar.
Projeto Visadas do GEPEF + CAUSDEQUÊ?

Novidades do Mês de Agosto


Limiares são espaços em que as fronteiras se alargam e a psicanálise se entremeia com as críticas feministas, as teorias do reconhecimento e antirracistas. Este livro é efeito do desejo urgente de crítica à psicanálise. Diferentes autorias escrevendo em um corpo textual comum, pensando os desafios contemporâneos para uma psicanálise porvir, feita de e para feministas, negras, negros, dissidências de gênero e sexualidade – monstruosidades que denunciam os círculos teóricos que nos marginalizam.
Insistir em romper com as alianças patriarcais e coloniais e tecer novos laços, eis o trabalho de Limiares, territórios férteis de escritas tecidas por patas e garras monstruosas.
Mariah Neves Guerra
Dra. em Psicologia Clínica e Cultura pela UNB
Novidades do Mês de Julho


Curso sobre O Inquietante em Freud em 4 aulas na Casa do Saber.

Novidades do Mês de Junho
Novidades do Mês de Maio



Novidades do Mês de Abril
Apresentação da pesquisa sobre Estrangeiro no Laboratório PSOPOL IP-USP com Miriam Debieux e Jaqueline Imbrizi

Lançamento
Linguagem e Feminino
A Editora Relicário em parceria com o GEPEF (Grupo de Estudos, Pesquisas e Escritas Feministas) promovem uma conversa entre a autora e Alessandra Affortunati Martins e Maria Letícia Reis
sobre o livro "Linguagem e Feminino", de Isabela Pinho

Novidades do Mês de Março

Lançamento
"Breve história da carne"
Livraria Paralelo 30
Porto Alegre
Conversa com Claudia Maria Perrone


Dossiê do mês de março
Revista Cult
"Onde está a vulva?"
Textos:
Apresentação: Alessandra Affortunati Martins
Onde está a vulva?: Alessandra Affortunati Martins
A vulva sem pudor nem mistério: Aléxia Bretas
A proteção de Medusa: Aline Souza Martins
Topografia da vulva: Tania Rivera
O sumiço da vulva: Ana Paula Pacheco
Novidades do Mês de Fevereiro
Novidades do Mês de Janeiro
Grupo de Estudos
em Estética e Psicanálise
O Grupo de Estudos em Estética e Psicanálise dedicou-se à investigação do estilo Barroco em suas relações com a Psicanálise no 2o. semestre de 2023. Para continuarmos nossas pesquisas, o romance de Miguel de Cervantes será tomado como objeto de análise ao longo do 1o. semestre de 2024. O recorte a partir do qual iremos ler Dom Quixote ainda será o Barroco e a Psicanálise.
Ingresso contínuo de novos integrantes (a depender do número de vagas) ao longo do semestre.








Novidades do Mês de Dezembro
Novidades do Mês de Novembro

Quinta, 23 de novembro, às 12:00, o Entre Elas recebe Alessandra Affortunati Martins, psicanalista, filósofa e escritora. Pesquisadora na UNIFESP e colunista na revista Cult, Alessandra acaba de lançar o livro "Breve História da Carne", editado pela Iluminuras. O livro dialoga com as artes plásticas, cinema, literatura, história, mas também é uma crítica contundente ao patriarcado, além de conter uma cuidadosa seleção de imagens. Qual o lugar da carne nos romances contemporâneos? Como pensar um livro a partir de tantas vertentes ajuda a autora no processo e elaboração da escrita? Na Psicanálise, sabe-se da importância da escuta. Como se dá isso na escrita, na literatura? Como escutar palavras que são lidas?
Apresentação e produção: Patrizia Corsetto e Thatyana Costa
Ouça pelo 930MHZ (@cultura930) ou www.cultura930.com.br
Todos os episódios disponíveis no Spotify @projetoentreelas
@cultura930
Novidades do Mês de Outubro
6th Human Rights,
Violence and Dictatorship
Apresentação do Trabalho: Challenges to Treat a Family Disease

Abertura GEPEF
A palavra das mulheres como phármakon: uma leitura arqueológica

Curso Feminismo e
Teoria Queer no Assemblage
Novidades do Mês de Setembro
SIPP 2023 CONFERENCE
Jornada de apresentações dos trabalhos realizados pelo grupo Meandros da Sedução do Instituto Vox para a qual tive a alegria de ter sido a debatedora.
Novidades do Mês de Agosto
Veja trechos da entrevista de Jéssica Kellen Rodrigues sobre Breve história da Carne











Lançamento de Breve história da carne
Editora Iluminuras
Livraria da Travessa
10/08/2023
Novidades do Mês de Julho

Logo: lançamento de Breve história da carne
(Editora Iluminuras)
Tocar minha textura carnal exigirá tua escuta, diz um dos poemas deste livro. Vinda da escritora, que é também psicanalista, a palavra escuta impõe-se, aqui, como um convite raro e precioso: que eu, leitora (como você, que agora me lê), possa acolher a pulsação das palavras que querem ser carne – como a vulva logo após o gozo, como a boca quando se desata o riso, como os olhos diante do espanto. Como as pálpebras quando se cerram, na entrega ao sono e aos sonhos. Assim cada palavra, aqui, quer que isso se receba – na própria carne. Que nos deixemos vibrar, ao toque da linguagem, para escutar alguém: uma mulher.
Nos poemas assim como nos fragmentos em prosa que compõem a Breve História da Carne, a vida vai cutucando a teoria, com ousadia e coragem. A teoria se vai lambuzando de fluidos e se agita, feliz e estranhada. A pretensa neutralidade do autor é rigorosamente recusada em prol da particularidade de uma mulher, em chave feminista, pois a filosofia não pode evitar a vida e a psicanálise não pode conter as convulsões da clínica, e para transmiti-las é necessário "ficcionalizar singularidades".
Não se trata, porém, de circunscrever uma autoficção narcísica. Este livro é apelo à gente, é convite. Ele nos chama a esgarçar conjuntamente o tecido da teoria e a revirar suas bordas. E põe em ato, assim, o que me parece ser nossa tarefa histórica, em um país periférico e tão marcado pela violência de raça e de gênero: esquartejar e deglutir antropofagicamente as teorias para revelar – e pôr ao avesso – a hierarquia e a submissão que são seus recônditos alicerces.
Por isso a arte é aqui invocada, creio, com Rosana Paulino, Ayrson Heráclito e Adriana Varejão, entre outros. Para revirar com força, com a mão, o que parece dado, o que parece pronto. O que parece verdade. Para fazer da carne, desenho. Para meter a mão em imagens e situações que a cultura nos oferece. E para modulá-las em imagens e poemas visuais de autoria própria.
O ponto de mira deste livro entreabre-se de repente, aqui e ali: a boceta. A boceta capaz de estraçalhar a narrativa dos dominadores. Imagem-furo que navalha a imagem-muro, eu diria, mas abre para outra coisa que não a suposta encarnação da castração no corpo feminizado.
O que ela afirma e desvela, barroca e insistentemente, é outra coisa: a presença encarnada, a presença pulsátil e bordejante da vulva.
Texto da orelha de Tania Rivera
O site do GEPEF agora está no ar e os textos escritos para ele também.
Paul B. Preciado revela o lado B do Dr. Freud
Pode-se imaginar a espessa barba de Freud pulverizada de pó branco? Diversos pontos claros sobre o tapete escuro que moldava sua face? Seus olhos vidrados? Suas palavras encadeadas velozmente ou quase atropeladas por uma jactância artificial? Suas narinas fungando em desespero uma última carreira que o faria recobrar o ânimo, perdido em algum recôncavo melancólico de seu labiríntico inconsciente?

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Novidades do Mês de Fevereiro
Novidades do Mês de Janeiro
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Em breve: Aula do Abertura GEPEF
Aula sobre "A Inveja da Vulva Na Psicanálise"

Novidades do Mês de Novembro
Participações mais Recentes em Eventos Acadêmicos



Fala feita no 1o. Seminário “Psicanálise e o mal-estar colonial” do PSILACS-UFMG sobre “A inveja da vulva na psicanálise”
Fala na mesa “O moderno e seus efeitos” no XX Congresso Internacional de Filosofia da PUCPR” sobre “ Antropologia e o lugar da carne na psicanálise”